Filipe Silva
Responsável de Centro filipe.silva@haliotis.ptCertificação de Mergulho PADI Master Scuba Diver Trainer
Emergency First Response Instructor
Certificações Náuticas Patrão de Costa
Formação académica Biologia Marinha
É sempre uma surpresa
cada mergulho nesta ilha.
As nove ilhas do Arquipélago dos Açores são todas de origem vulcânica e localizam-se sensivelmente entre 37° e 40° de latitude Norte e 25° e 31° de longitude Oeste, estabelecendo a fronteira Oeste do continente europeu, na ilha das Flores. Residem 244 780 pessoas (dados de 2008) neste território insular de 2 325 km2 , que está a uma distância de 1 815 km do continente europeu (Portugal) e 2 625 km do continente norte-americano (Canadá).
As ilhas do arquipélago foram divididas em três grupos geográficos: o Grupo Oriental, composto por Santa Maria e São Miguel, o Grupo Central integra as ilhas Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico e Faial, e o Grupo Ocidental constituído pelas ilhas Corvo e Flores.
Os Açores têm um clima marítimo com temperaturas amenas que variam desde os 16ºC (60ºF) no Inverno aos 26ºC (79ºF) no Verão. As temperaturas do mar sofrem influências da Corrente do Golfo, sendo também elas amenas e entre os 14ºC e os 22ºC em média.
Santa Maria é diferente de todas as outras ilhas. Por essa diferença vale a pena a visita. Por ser a ilha mais a Sul e Este, a sua condição climática torna-se mais quente e seca, facto que se reflecte na sua paisagem, apesar disso também bastante fértil. A paisagem construída, por força de uma maior incidência de colonização alentejana (à qual não será alheia a circunstância climática), ganha também uma relativa autonomia em relação às restantes ilhas do arquipélago (autonomia esta que, de resto, se pode afirmar um pouco por toda a paisagem construída dos Açores).
A ilha de Santa Maria estende-se por 16,6 quilómetros de comprimento e 9,1 quilómetros de largura máxima, ocupando uma superfície de 97 km2, onde habitam 5 574 pessoas (dados de 2008). Santa Maria integra o Grupo Oriental do arquipélago dos Açores, juntamente com São Miguel, ilha da qual dista 81 quilómetros. O ponto mais elevado da ilha, aos 587 m de altitude, está situado no Pico Alto, a 36°58’59’’ de latitude norte e 25°05’26’’ de longitude oeste.
Santa Maria distingue-se das restantes ilhas açorianas pelas suas características edafo-climáticas, geológicas e morfológicas.
A história geológica desta ilha traduz-se numa intensa actividade vulcânica, que terá feito emergir a mesma há cerca de 10 milhões de anos, alternada com períodos de acalmia, Oscilações do nível do mar concomitantes e episódios de intensa erosão. Em consequência, a ilha, que contém as formações geológicas mais antigas do arquipélago, possui actualmente formas vulcânicas muito alteradas e índices de erosão superiores aos das outras ilhas do arquipélago, Apresenta também significativos afloramentos de rochas sedimentares com conteúdo fóssil abundante e diversificado e expõe abundantes afloramentos de lavas submarinas. A sua localização geográfica, clima, actividade vulcânica e oscilações do nível do mar que a afectaram contribuíram, indubitavelmente, para a sua evolução e a geodiversidade que evidencia.
Há quem atribua a Diogo de Teive o primeiro contacto português com a ilha, provavelmente em 1427. Outros defendem o nome de Gonçalo Velho Cabral, navegador e freire da Ordem de Cristo, como revelador da terra, em 1431. Quase certo é que Santa Maria terá sido o contacto inicial com o arquipélago açoriano, constituindo o primeiro esforço de povoação insular, por volta de 1439, altura em que o capitão-donatário Gonçalo Velho e um grupo de colonizadores fixam amarras na Praia dos Lobos. O ingresso de novas famílias provenientes de Portugal Continental, principalmente do Algarve e Alentejo, contribui para o desenvolvimento de Santa Maria, de tal forma que a localidade do Porto é a primeira nos Açores a receber o foral de vila. A economia local assenta então no cultivo do pastel, planta tintureira da qual se extrai um corante azulado, utilizado para tingir têxteis na distante Flandres; na produção de trigo, base essencial da alimentação da época; e na extracção de barro, utilizado para a produção de loiças e telhas.
Em 1493, acostam a Santa Maria as naus de Cristovão Colombo, no regresso da primeira viagem de descoberta da América. Os desembarques de outros navios estrangeiros serão mais ferozes durante os séculos XVI e XVII, época de sucessivas pilhagens da ilha por corsários ingleses, franceses, turcos e árabes do Norte de África. Em 1616, vive-se sob ocupação moura durante quase uma semana. Segundo a lenda, parte da população refugia-se na Furna de Santana para fugir aos saques, incêndios, torturas e raptos. Também em 1675, piratas mouros regressam em força à baía dos Anjos e, quando partem, levam prisioneiros para vender como escravos.
Passado o fulgor das exportações para a indústria têxtil, os séculos XVIII e XIX são marcados pelo fomento das culturas da vinha, trigo, milho, pomares de fruta, batata e inhame, a par da pecuária e dos lacticínios. Apesar dos tempos calmos, a economia de subsistência da ilha convida parcelas da população à emigração. O século XX traz outra dinâmica e progresso, sustentados na construção do aeroporto. Iniciada em 1944, à força de milhares de braços americanos e açorianos, a estrutura era considerada estratégica pelos Estados Unidos na luta anti-submarina da Segunda Guerra Mundial. Findo o conflito bélico, o aeroporto veste fato civil e transforma-se em escala dos aviões que atravessam o Atlântico. Em finais da década de 1960, os novos jactos com maior autonomia de voo deixam de tocar em Santa Maria. No entanto, mantém-se intacto o papel de grande centro de controlo do tráfego aéreo sobre o Atlântico. Actualmente, os Serviços são a base da economia, seguidos das actividades agro-pecuárias e piscatórias.
Actualmente não se pode dizer que haja nos Açores espécies endémicas no sentido estrito do termo, ou seja, espécies das quais se possa afirmar serem originárias do arquipélago. Todavia algumas espécies que foram sendo introduzidas nos Açores acabaram por se desenvolver de uma forma única, sobretudo em termos de coloração e dimensão, tornando-se assim em subespécies específicas do arquipélago.
Estando situadas numa posição óptima nos cursos migratórios de muitas aves que voam de norte a sul, de este a oeste do globo, atravessando o Atlântico, as ilhas dos Açores ganham importância relevante para estas aves que nelas encontram um ponto seguro de descanso, nidificação e reprodução. Muitas nidificam nas falésias junto ao mar, nos ilhéus, junto às lagoas ou até nas zonas mais remotas do interior das ilhas. O Priolo, uma pequena ave que outrora se julgou estar extinta, foi redescoberta no seu habitat natural dos Açores e é hoje uma das espécies mais arduamente protegidas.
Entre as espécies de aves que se conseguiram adaptar bem ao arquipélago contam-se também o Milhafre, o Corvo, o Canário-da-terra, o Pombo-da-rocha, o Pombo-torcaz, o Cagarro, o Garajau,... A Doninha-anã, o Furão, o Ouriço-cacheiro e o Coelho selvagem são, por seu turno espécies de mamíferos bastante comuns, sendo este último, considerado inclusive uma espécie de caça desportiva. Já na água doce, em ribeiras e lagoas é normal encontrar-se algumas espécies de trutas desde a Truta-comum à Truta-arco-íris, Percas, Carpas e Lúcios. São espécies que não só entram nos roteiros de pesca desportiva como nos roteiros gastronómicos.
Uma espécie que merece um destaque especial entre as que se adaptaram optimamente às condições particulares dos Açores é precisamente o Cão-de-fila, que é hoje uma raça de cão de vigia reconhecida nacional e internacionalmente. É um cão extremamente inteligente, leal, resistente e trabalhador, cuja função principal tem sido tradicionalmente manter a vigia e a guarda do gado das ilhas. São uma raça aprovada pelo Clube Canino Português desde 1984.
No arquipélago podem encontrar-se cerca de 60 espécies endémicas de plantas, arbustos e árvores. As condições particulares que lá se podem encontrar proporcionaram que tais espécies ou derivações de espécies fossem lá exclusivas. Nestas incluem-se o Louro, o Queiró, a Urze e o Cedro. Para mais de, cerca de 700 espécies foram sendo introduzidas nas ilhas com o passar dos séculos, quer com fins comerciais, quer com fins decorativos/estéticos. O clima particularmente ameno das ilhas significa que muitas destas espécies, que teriam enorme dificuldade de sobrevivência noutras regiões, aqui se desenvolvem com um vigor pouco habitual.
A acrescentar um encanto especial às ilhas estão algumas flores, como as Hortênsias, as Camélias ou as Azáleas que são usadas como divisões naturais de propriedades, como quebra-ventos ou simplesmente a fazer a bordadura das estradas. Mesmo nas zonas mais remotas a vegetação desta parte da Macaronésia empresta à sua paisagem uma beleza única. O Mogno, o Louro, o Sanguinho entre outros fazem parte deste rico lote de vegetação.
O Cedro, que em tantos sítios por esse mundo fora mais não é que um arbusto, nos Açores tornam-se árvores de maior porte e inclusive de madeira comercializável. Outras como a Acácia ou a Criptoméria, introduzida no arquipélago há pouco mais de um século ganharam também elas importância comercial de relevo (inclusive como produto de exportação).
Em Santa Maria a época de mergulho é apenas de junho a outubro, isto devido às adversas condições atmosféricas no inverno, outono e inicio de primavera.
O mergulho em Santa Maria é fantástico visto existirem diversas reservas, Pedrinha, Ambrósio, Ilhéu da Vila, Baixa da Maia e Dollabarat/Formigas, o que permite encontrar grandes cardumes de pelágicos e por vezes mais de uma dezena de mantas (Mobula tarapacana) em alguns locais.
A temperatura da água varia entre os 19ºC e os 24ºC por isso é recomendado um fato de 5mm ou 7mm. A visibilidade varia entre os 15 metros e os 50 metros.
Os mergulhos são feitos em embarcações semirrígidas e por vezes as viagens são longas, não permitindo voltar ao cais de embarque entre mergulhos, sendo o intervalo de superfície passado a bordo. Para chegar à reserva das Formigas/Dollabarat a viagem são cerca de duas horas.
O mergulho no oceano atlântico apresenta um grande dinamismo podendo as condições variar de dia para dia, recomenda-se a toma de comprimidos para o enjoo para os mais suscetíveis ao estado do mar.
O mergulho é na generalidade fácil, podendo haver alguma corrente pontualmente e apenas em alguns locais.
Costumizadas para a eficiência e conforto dos mergulhadores, temos balneários femininos e masculinos com capacidade para 60 pessoas, duche de àgua quente com toalha, duas salas de aulas, zona técnica com todos os equipamentos para alugar, loja com as melhores marcas, e pátio com esplanda para poder relaxar. Somos um centro Aqualung com cerca de 50 equipamentos disponveis para uso dos nossos clientes.
Conheça as características dos nossos barcos.
Saiba quais as nossas raízes.
As condições excepcionais de localização dos Açores, quer a nível climático, quer a nível de correntes marítimas proporciona condições únicas para a prática de mergulho, tornando possível, no mesmo mergulho observar diversas espécies de fauna e flora submarinas. Desta forma a Haliotis criou mais um projecto, desta vez o Centro de Mergulho nos Açores, na Ilha de Santa Maria onde poderá encontrar com a Haliotis o maior Centro de Mergulho de Santa Maria.
A ilha de Santa Maria estende-se por 16,6 km de comprimento e 9,1 km de largura máxima, ocupando uma superfície de 97 km2, onde habitam 5 574 pessoas (dados de 2008). Santa Maria integra o Grupo Oriental do arquipélago dos Açores, juntamente com São Miguel, ilha da qual dista 81 km. O ponto mais elevado da ilha, aos 587 m de altitude, está situado no Pico Alto, a 36°58’59’’ de latitude norte e 25°05’26’’ de longitude Oeste.
Ao largo da ilha de Santa Maria há cerca de 55 spots de mergulho recheados de grutas, passagens, enormes paredes e planícies subaquáticas. De novo, a forte possibilidade de encontrar as mais diversas espécies de vida oceânica num curto alcance faz as delícias de qualquer mergulhador.
Conheça os membros da nossa equipa, que trabalham diariamente para proporcinar as melhores experiências subaquáticas.
Filipe Silva
Responsável de Centro filipe.silva@haliotis.ptAna Peixoto
Departamento Comercial ana.peixoto@haliotis.ptOndine Dispagne
Instrutora de Freediving ondine@azoresfreediving.com santamaria@haliotis.ptRita Costa
Instrutora de Mergulho geral@haliotis.ptTomás Lourenço
Divemaster geral@haliotis.ptRita Farrim
Divemaster geral@haliotis.ptPatrícia Araújo
Divemaster geral@haliotis.pt
Telm. +351 913 848 357
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